Bolsonaro troca seis ministros e centrão assume coordenação política

Por Fabio Murakawa e Matheus Schuch, Valor — Brasília

(Esplanada dos Ministérios, em Brasília
Foto Marcelo Camargo Agência Brasil)
O
presidente Jair Bolsonaro promoveu hoje uma mudança em seis ministérios, após uma tarde de intensos rumores. As trocas foram confirmadas em nota pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom).

O Ministério das Relações Exteriores passará a ser chefiado pelo embaixador Carlos Alberto França. Ele substitui Ernesto Araújo, demitido após envolver-se em polêmicas com o Congresso, a China e os Estados Unidos.

O agora ex-ministro-chefe da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto, assume o Ministério da Defesa no lugar de Fernando Azevedo e Silva, que se demitiu mais cedo.

O também general da reserva Luiz Eduardo Ramos, atual chefe da Secretaria de Governo (Segov), assume a Casa Civil.

Para o lugar de Ramos, Bolsonaro decidiu colocar a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF). A pasta, responsável pela articulação política, era uma antiga reivindicação do centrão.

André Mendonça deixa o Ministério da Justiça para retornar à Advocacia-Geral da União (AGU). Em seu lugar, assume Anderson Torres, atual secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Torres é ligado ao ex-deputado federal Alberto Fraga, da bancada da bala, que há muito tempo reivindicava o comando do Ministério da Justiça.

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