Arroz Vermelho ainda é um dos cultivos mais colhidos pelos sertanejos paraibanos; projeto da IG deve ser retomado pela FAEPA/SENAR

(Imagem/reprodução de Internet)
projeto de Indicação Geográfica para o Arroz Vermelho do Vale do Piancó, estava sendo, através do Senar da Paraíba e a Faepa (Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba) em parceria com o Ministério da Agricultura, para execução do projeto da IG. A IG representa o selo de garantia dado a um produto de acordo com sua origem e suas características regionais. A partir da IG, o arroz vermelho do Vale do Piancó passa a ser identificado como originário dessa região, com características e qualidades vinculadas a sua origem. Para conseguir a obtenção do Selo, os produtores devem estar organizados e estabelecidos na região do Vale do Piancó, devem estar produzindo nos padrões a serem elaborados pelo Conselho Regulador. O registro da Indicação Geográfica é realizado pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI. O projeto foi interrompido e pode ainda ser restabelecido se houver interesse das entidades organizadas.

O Arroz Vermelho ainda é um dos cultivos mais colhidos pelos sertanejos paraibanos
Segundo o governo do Estado, os produtores rurais da Paraíba comemoraram a boa safra do arroz vermelho no Sertão.

No Vale do Piancó, nas cidades de Piancó, Santana dos Garrotes, Nova Olinda, Pedra Branca e Itaporanga, onde agricultores  se dedicam ao cultivo de arroz vermelho,  a colheita teve início com uma  boa produção para colocar no mercado.

O extensionista rural da Empaer José Marques, que há 40 anos acompanha plantio do arroz da terra, como é mais conhecido, disse que 2020 “foi um ano fantástico para a produção de arroz”. Lembra que a abundância das águas do açude São Gonçalo usadas nas várzeas, contribuíram para consolidar o plantio, além de manter abastecido o lençol freático que poderá ser usado para futuros plantios. A perspectiva é de que a próxima safra tenha uma produção ainda maior.

Nesta e em outras regiões, os produtores recebem assistência técnica da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Sedap.

O produtor Tarcísio Melo explicou que aproveitando o inverno, eles plantaram juntos 70 hectares de arroz vermelho, na expectativa de uma produção de 200 mil quilos.

A produção de arroz vermelho nas várzeas de Sousa sempre se constituiu em uma atividade rentável e, neste ano, em face das chuvas, o plantio dessa cultura cresceu substancialmente, proporcionando renda extra para dezenas de famílias agricultoras. 

Três fatores contribuíram: chuvas, sementes selecionadas e assistência técnica, mesmo com orientação por sistema remoto. O trabalho de produção de arroz tem o acompanhamento dos técnicos Gervásio Francisco Vieira, Daniel Sales de Abrantes, José Marques, Iraildo Macedo, Flávio Marcílio, Manoel Chagas e do gerente regional Francisco de Assis Bernardino.

O projeto da IG  tem  a incumbência de fazer o levantamento histórico cultural da região - que inicialmente foi realizado pelo técnico-historiador Antonio Cabral -,  e delimitar a área geográfica da IG. A Indicação Geográfica constitui um direito de propriedade autônomo, sendo reconhecido nacional e internacionalmente o que concede ao produto uma relação de identificação e reputação, em razão de sua origem geográfica específica.

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