Delegacia Seccional da Polícia Civil conclui inquérito sobre morte de comerciante piancoense em Itaporanga; Poder Judiciário agora segue com os trâmites legais

O delegado seccional de Itaporanga, Ilamilto Simplício falou sobre o final das investigações de que foi vítima o comerciante piancoense em Itaporanga (Vale do Piancó), Almir Pereira Cabral, de 45 anos, ocorrido no último dia 19 de outubro de 2025. De acordo com a Polícia Civil o inquérito que estava inconcluso, agora foi concluído, e chegando a conclusão que não houve suicídio, mas sim um homicídio. Almir foi atingido por um golpe de faca na perna (parte da coxa), que acabou atingindo uma artéria (femoral), causando o óbito.

A vítima é de família tradicional do Município de Piancó. Por muito tempo trabalhou e residiu em São Paulo, e junto com seus irmãos, resolveram voltar à Piancó onde investiram no comércio local. Em seguida Almir, em parceria com um dos irmãos, abriu uma padaria na cidade de Itaporanga, onde morava com sua companheira. Ali foi o local de sua morte. De início, este caso foi tratado como suicídio, conforme informações da esposa, repassadas a Polícia Civil durante as investigações preliminares.

As investigações prosseguiram, e a Polícia Civil periciou todo o local onde ocorreu o fato. A morte foi considerada de extrema violência e, após os exames de necrópsia, a PC seguiu outro rumo durante as investigações, e com o Laudo Pericial em mãos, que confirmaram um golpe de faca-peixeira na perna (na parte da coxa), os indícios levaram a polícia a concluir pelo crime de homicídio e não suicídio, e a suspeita, é a companheira de Almir, a vítima.

A polícia também indica que houve uma luta corporal envolvendo o casal, e terminou com o golpe da facada. A família da vítima nunca aceitou a hipótese de suicídio.

Durante o andamento do procedimento policial, a suspeita não falou sobre o assunto e permaneceu em silêncio, até o desfecho nesta terça-feira (30/12). Conforme informações, a mulher não quis falar sobre a conclusão das investigações.

Indiciada, a companheira de Almir será julgada pelo Poder Judiciário, que agora está com o inquérito sob sua responsabilidade.

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