
PSDB deve anunciar fusão com Podemos até o fim de abril; Juntos, os dois partidos somam 25 cadeiras na Câmara dos Deputados
O PSDB deve oficializar sua fusão com o Podemos até o fim de abril, com expectativa de anúncio no dia 29. A união representa uma tentativa de revitalizar as forças tucanas, que vêm enfrentando uma crise prolongada e perda de relevância nas últimas eleições.
Juntos, os dois partidos somam 25 cadeiras na Câmara dos Deputados — 13 do PSDB e 12 do Podemos. No Senado, o Podemos já supera os tucanos: tem quatro cadeiras, contra três do PSDB. Em termos de governos estaduais, o PSDB administra atualmente Mato Grosso do Sul (Eduardo Riedel) e Rio Grande do Sul (Eduardo Leite), enquanto Raquel Lyra, eleita em Pernambuco pelo partido, migrou para o PSD.
PSDB tenta renascer com nova aliança - A fusão é vista como a última cartada do PSDB para evitar sua derrocada. O partido, que já elegeu presidente da República, governadores em diversos estados e foi um dos principais protagonistas da política nacional por décadas, enfrenta um esvaziamento acelerado. Nas eleições de 2022, amargou o pior desempenho de sua história: não lançou candidato à presidência, perdeu o governo de São Paulo, não elegeu senadores e reduziu sua já reduzida bancada na Câmara pela metade.
Além disso, a federação com o Cidadania, firmada em 2022, fracassou. Os dois partidos encerraram oficialmente a união após insatisfações mútuas, especialmente pela falta de integração política e estratégica. O presidente do Cidadania, Comte Bittencourt, criticou a postura dos tucanos, afirmando que o PSDB foi pouco generoso com as pautas da legenda aliada.
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