A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/PB) deflagrou, na data de hoje (25/11/2024), a denominada OPERAÇÃO STAKEHOLDERS. Policiais cumprem 04 mandados de busca e apreensão nos municípios de João Pessoa/PB, Santa Rita/PB e Sertãozinho/PB.
Facção criminosa atuante na cidade de João Pessoa
A referida ação tem por objetivo desarticular o esquema financeiro e organizacional de uma facção criminosa atuante na cidade de João Pessoa e regiões próximas, com foco na identificação e interrupção das atividades relacionadas às "caixinhas" e "operadoras" da organização. As "caixinhas" correspondem a um sistema estruturado de arrecadação de recursos financeiros, utilizados para financiar atividades ilícitas. Além dessas práticas, caso sejam corroborados os fatos apurados pela equipe de investigação, os envolvidos responderão também pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, considerando se tratar de um grupo estruturado e com divisão de tarefas voltado para sustentar ações criminosas.
FICCO/PB
A FICCO/PB é integrada pela Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais – SENAPPEN, Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social da Paraíba e Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba.
Em relação a essa operação que teve como alvo facção criminosa, segue uma explicação mais clara sobre o nosso intuito no trabalho de hoje - A operação em questão teve como objetivo principal a identificação de indivíduos responsáveis pela administração das chamadas “caixinhas”, que consistem nos valores arrecadados pelos membros da facção criminosa para custear as atividades e a estrutura da organização. Ademais, a operação também visou identificar as pessoas que atuam como operadoras da facção, especificamente aquelas conhecidas internamente como “cadastreiras”. Estas têm a função de registrar novos integrantes na organização criminosa, incluindo informações detalhadas sobre: O “padrinho” responsável pela introdução do novo membro. O “vulgo” utilizado pelo integrante; O ingresso na facção; e a “quebrada”, ou seja, a região de residência ou de atuação do integrante. Com essas ações, a operação busca desarticular o funcionamento da organização criminosa, mapeando tanto as redes financeiras quanto as estruturas de recrutamento e organização interna. Ou seja, desmantelar o funcionamento da organização criminosa, atingindo a sua coluna central de organização. O trabalho só acaba quando termina. Guardem essa operação que ela está apenas começando.
*Setor de Comnicação Social e Marketing da PFPB</i>