Paraíba tem saldo de 3.773 vagas formais em outubro de 2023

Estado soma 17,6 empregos com carteira assinada gerados desde janeiro. Crescimento em relação a outubro de 2022 é de 190%.

Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores 
econômicos e em 26 das 27 unidades federativas 
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
A Paraíba fechou o mês de outubro com um saldo positivo de 3.773 vagas formais de emprego, resultado de 16.801 admissões e 13.028 desligamentos. Desde o início do ano, o saldo no estado é de 17.680 vagas criadas com carteira assinada. Os números do Novo Caged foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta terça-feira, 28 de novembro.

Na comparação com o mesmo mês em 2022, o crescimento é de expressivos 190%. No ano passado, o saldo em outubro foi de 1.299 vagas. O estoque total, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada na Paraíba no mês passado, chegou a 467.490.

O saldo positivo de empregos no estado foi registrado nos cinco setores avaliados pelo Novo Caged. A área de Serviços puxou a tendência, com saldo de 1.199 vagas formais criadas no período, resultado de 6.514 contratações e 5.315 demissões. Na sequência aparecem Comércio (+1.035), Construção (+946), Indústria (+341) e Agropecuária (+252).

A capital, João Pessoa, foi o município que mais gerou vagas formais de trabalho em outubro: 1.531, resultado de 7.478 admissões e 5.947 desligamentos. Na sequência dos cinco municípios com maior saldo de vagas em outubro estão Campina Grande (+732), Cabedelo (+511), Cajazeiras (+141) e Santa Teresinha (+130).

NACIONAL – O Brasil fechou outubro de 2023 com um saldo de 190.366 vagas formais de trabalho. No período, houve 1,94 milhão de admissões e 1,75 milhão de desligamentos. São mais de 30 mil empregos a mais do que os gerados em outubro de 2022. Desde o início do ano, o país acumula saldo de quase 1,8 milhão de empregos formais. A variação em dez meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e nas 27 unidades da Federação.

Os dados do Novo Caged indicam também que o estoque total, ou seja, o número de brasileiros que estavam trabalhando com carteira assinada em outubro de 2023, chegou a 44,22 milhões, o maior já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores e em 26 das 27 unidades federativas.

Infográfico 1 - Dados do Novo Caged sobre geração de empregos em outubro de 2023 / Fonte: MTE

OUTROS DESTAQUES
→ O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 109.939 postos formais de trabalho. Destacam-se áreas como informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de +65.128).

→ O segundo maior gerador de postos de trabalho foi o Comércio, com +49.647 postos de trabalho. Destacam-se o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+6.307) e Hipermercados (+1.925), além de Artigos de Vestuário (+5.026).

→ O terceiro maior crescimento ocorreu na Indústria, com saldo de +20.954 postos de trabalho. Destacam-se a fabricação de açúcar em bruto, com saldo de +1.500, especialmente em Alagoas (+1.268), e a fabricação de móveis, com saldo de +1.330.

→ A Construção Civil teve saldo de +11.480 postos formais. A Construção de Edifícios teve saldo de +3.652.

→ A Agropecuária foi o único setor que gerou saldo negativo (-1.656), decorrente da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138), que superaram o aumento na Produção de Sementes (+4.088).

GRUPOS POPULACIONAIS — O saldo foi positivo para mulheres (+90.696) e homens (+99.671). No que se refere às pessoas com deficiência, foram +1.699 postos de trabalho. A relação foi positiva também para pardos (+110.240), brancos (+64.660), pretos (+22.300), amarelos (+15.395) e indígenas (+652).

FAIXA ETÁRIA — Desagregado por faixa etária, o saldo foi de (+20.111) para jovens até 17 anos, (+115.732) para 18 a 24 anos; (+24.139) para 25 até 29 anos; (+21.387) para 30 a 39 anos; (+17.238) para 40 a 49 anos; (-3.307) para 50 a 64 anos.

SALÁRIOS — O salário médio real de admissão foi de R$ 2.029,33, apresentando estabilidade com decréscimo de R$ 5,18 (-0,3%) em comparação com o valor corrigido de setembro (R$ 2.034,51). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 16,34 (0,8%).

Com 10,8 mil admissões e 9,1 mil desligamentos, o estado do Tocantins chegou em outubro ao décimo mês consecutivo com aumento no saldo de empregos com carteira assinada, segundo levantamento do Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado nesta terça-feira, 28 de novembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O saldo positivo de 1.758 vagas formais representa um crescimento em relação ao mês de setembro (+1.286) e o quarto melhor resultado nos últimos 12 meses. De janeiro a outubro, o saldo de vagas já ultrapassa 15,2 mil. O estoque de empregos com carteira assinada do Tocantins é de 234,8 mil postos.

Na comparação com outubro do ano passado, o saldo de empregos com carteira assinada aumentou 39%, passando de 1.078 a 1.758. No Tocantins a distribuição de novas vagas por sexo é equilibrada, sendo 943 para homens e 815 para mulheres. Indivíduos com ensino médio completo foram os que mais conquistaram a carteira assinada: 1.075. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 1.126.

De acordo com o levantamento, a capital Palmas foi a responsável pelo maior saldo de geração de empregos formais no Tocantins — com 985 vagas, resultantes de 4.668 admissões e 3.683 demissões. O estoque total de pessoas com carteira assinada na capital chegou a 95.214 empregos formais. Os outros três municípios que integram a lista dos maiores saldos de empregos gerados no estado, em outubro, são: Gurupi (+181), Araguaína (+120) e Aguiarnópolis (+34).

Por setor, o que aconteceu no Estado em outubro é similar à tendência registrada no país. Serviços e Comércio são os setores que contam com maior saldo positivo, com 967 e 642 postos, respectivamente. Juntos, respondem por mais 167 mil postos de trabalho somados no estoque do estado. Na sequência aparecem os setores da Agropecuária (+155) e da Construção (+19). Já o setor da Indústria registrou queda (-25) em outubro.


*Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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