E agora, João!? Como o governador João Azevedo, pré-candidato a reeleição, vai unir suas bases em Piancó?

Não é novidade que o Grupo Galdino (de Piancó) está cada vez mais próximo do governador João Azevedo e de outras lideranças que hoje comandam o Estado da Paraíba, em obras, cargos e votos. A midia estadual vem noticiando, quase todos os dias, encontros políticos do Grupo Galdino com o governador João Azevedo e, em outras oportunidades, com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino (pré-candidato a reeleição). O grupo liderado pela ex-prefeita Flávia Serra Galdino tem ido mais longe e já tem o aval da família Ribeiro, onde já oficializou o apoio do grupo piancoense ao projeto de pré-candidatura ao senado, do deputado federal Agnaldo Ribeiro (PP). O grupo ainda trouxe o ex-aliado, deputado federal Wellington Roberto (PL). Cada dia se fecha o cerco, e não se vê nenhuma pauta da mídia estadual, regional ou local, dando conta de outros grupos (de Piancó), em audiência com o governador. Para o eleitor, esses encontros mostra que há um compromisso velado e no bojo das questões, mais ações para Piancó, ao contrário do que se via antes: apenas indicações aos cargos públicos. Agora se percebe as obras sendo assinadas e oficializadas pelo governador João Azevedo para a cidade de Piancó. A reforma da Casa da Cidadania pode ser um dos primeiros passos. Em seguida vem a reforma da Escola Estadual Beatriz Loureiro Lopes, a reforma do Estádio de Futebol 'O Barbozão', mais pavimentação e esgotamento sanitário para bairros da cidade, a exemplos dos conjuntos Socorro Brasilino e José Marinheiro. Aguarda-se para as festividades alusivas ao Padroeiro Santo Antonio (de 01 a 13 de junho) a presença da equipe administrativa do governo do Estado em Piancó, podendo haver a possibilidade de se instalar o gabinete governamental na cidade.

O eleitor tem observado que os encontros (entre o Grupo Galdino e o governador João), não se cogita indicações ou substituições para cargos públicos. Mas sim, o compromisso de obras estruturantes para a cidade. Essa cultura de apoio em troca de cargos, não é o 'modus operandi' do compromisso ora em questão. O compromisso é o desenvolvimento de Piancó que, até bem pouco tempo, não havia pleitos dos aliados do governador, com relação a obras para a cidade. A 'briga' sempre foi pelos cargos comissionados e de chefias e de direção. Agora os tempos são outros: Obras e mais obras estão sendo discutidas e viabilizadas para a cidade piancoense, coisa que não se viu praticamente nestes três anos e meio de gestão de João Azevedo. Agora o quadro que pinta é mais florido.

Outro tema que o eleitor questiona, é sobre o palanque de João em Piancó durante o período eleitoral.

Como ficarão os aliados de outrora e os que tem se unido ao projeto de reeleição, com a pré-andidatura do governador?

Nilvan (PL), Veneziano (MDB), Pedro Cunha Lima (PSDB), dentre outros, estão com suas pré-candidaturas lançadas para concorrer ao Palácio da Redenção. O que não se viu ainda, foi lideranças locais defendendo algum desses nomes, perante o eleitor piancoense. Observando de longe, parece que o eleitorado piancoense vai polarizar a campanha para presidente da República, entre Lula e Bolsonaro. Agora com relação ao cargo de governador, o quadro ainda está confuso na cabeça do eleitor que habita os quatro cantos de Piancó.

Existe a expectativa da aparição de outros nomes (para deputados estaduais e federais e senadores) que, durante as festividades de Santo Antonio - pelo menos na missa do dia 13 de junho -,  compareçam a cidade e se repitam os famosos almoços em casas de alguns líderes que hoje, talvez por estratégia, estejam no bastidores

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