Na PB, Secretaria de Saúde avalia alta taxa de ocupação dos leitos de UTI em todo o Estado

O Secretário de Estado da Saúde (SES-PB), Geraldo Medeiros, fez uma avaliação nesta sexta-feira (11) sobre a progressiva ocupação de leitos de UTI e enfermaria no estado da Paraíba, devido ao contágio da Covid-19.

Conforme informações, o secretário explicou que o Estado tem um plano de contingenciamento desde o início da pandemia para ampliar os leitos a partir de 70% dos leitos ocupados, com ampliação nos principais hospitais da rede pública de saúde estadual. No entanto, o secretário enfatizou que o número de leitos “não é infinito”, e que “somos obrigados a tomar medidas de restrições sociais”.

“Nós temos um plano de contingenciamento que foi elaborado desde o início da pandemia e que contempla leitos de UTI e enfermaria no sentido de que a partir de que 70% dos leitos de UTI adultos estiverem ocupados, serão disparadas essas zonas com ampliação de leitos, tanto de UTI adulto como de enfermaria, e é isso que está sendo feito. Nós ampliamos mais quinze leitos aqui no Hospital das Clínicas de Campina Grande, ampliamos mais dez leitos de UTI adulto no Hospital Metropolitano, quatro leitos no Hospital Regional de Cajazeiras, estamos na próxima semana mais seis leitos no Hospital Janduhy Carneiro, em Patos, e à medida que for necessário ampliação de leitos de UTI e enfermaria, elas vão ser realizadas. Tem um limite, lógico que não é infinito o número de leitos, então nós somos obrigados a tomar medidas de restrições sociais que é o que nós não queremos neste momento”, disse o secretário.

O secretário também comentou a situação de Campina Grande. Nesta sexta-feira, o Hospital das Clínicas atingiu 100% de ocupação das UTIs.”A situação de Campina Grande, como do resto do Estado, é uma caracterização de uma alta propagação do vírus. Nós temos hoje, a cada 100 pessoas, contaminam 130 pessoas aqui na região de Campina Grande. Esse indicador, ele é muito sensível, demonstra justamente a capacidade de propagação desse vírus”.

O secretário também chamou a atenção para a necessidade dos cuidados, o que inclui evitar confraternização no período de festas de Natal e Ano Novo. “Se as pessoas não adotarem os cuidados, de não realizarem festas de Natal e de Ano Novo com os familiares. As festas devem ser realizadas em casa, somente com as pessoas de casa. Não realização de batizados, de casamentos, e de qualquer tipo de aglomeração, e os hábitos de usar a máscara, o álcool em gel e higiene pessoal. São essas medidas que vão nortear a ocupação de leitos de UTI e de enfermaria e consequentemente as medidas de restrição social podem ser adotadas se houver o iminente colapso da rede pública estadual.”

Ele reforçou que é contraindicado participar de qualquer tipo de aglomeração, mesmo no período de festas natalinas. “Contraindicado neste momento, nós estamos diante de um aumento da propagação do vírus, a realização neste mês de dezembro e janeiro de batizados, casamentos, eventos em boates, casas de show, e as pessoas devem se conscientizar de ficar em casa sempre que possível, evitando ir a bares, restaurantes e aglomerando. Essa é a orientação nossa, nas demais medidas a população já conhece. E é fundamental que a população jovem, que acha que não adoece, ou que adoece com menos sintomas, elas tenham o entendimento que elas levam o vírus para dentro de casa e podem matar seu pai, sua mãe, seu avô, sua avó, as pessoas idosas ou que tem doenças crônicas associadas”, concluiu.

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